Quem são os irmãos koch


MOMENTO DO PAGAMENTO AOS AGITADORES DO DIA 13/03/2016.

via Walter Sferra que postou: "Momento do pagamento dia 15/03/2015, as pessoas tem o seu preço, infelizmente, o resto é hipocrisia e balela de algumas centenas de jornalistas e manifestantes trouxas"
Postado por Mario Lobato da Costa às 18:49 
Postado há 19th March 2015 por BRASIL ESPÉRANÇA edson tadeu
   
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BRASIL ESPÉRANÇA edson tadeu09:03
Irmãos Koch, magnatas do petróleo e financiadores da extrema-direita nos EUA, inspiram os “meninos do golpe” no Brasil
publicado em 12 de março de 2015 às 02:23

Os meninos do golpe no dia 15: quem banca essa turma?

março 12, 2015 00:44

“Estudantes pela Liberdade” (EPL) são financiados por corporação petroleira norte-americana que ataca direitos indígenas, depreda ambiente e tem interesse óbvio em atingir a Petrobras

Por Antonio Carlos, no Outras Palavras, via Escrevinhador

David Koch se divertia dizendo que fazia parte “da maior companhia da qual você nunca ouviu falar”. Um dos poderosos irmãos Koch, donos da segunda maior empresa privada dos Estados Unidos com um ingresso anual de 115 bilhões de dólares, eles só se tornaram conhecidos por suas maldosas operações no cenário político do país.

Se esses poderosos personagens são desconhecidos nos Estados Unidos, o que se dirá no Brasil? No entanto eles estão diretamente envolvidos nas convocações para o protesto do dia 15 de março pela deposição da presidenta Dilma.

Segundo a Folha de São Paulo o “Movimento Brasil Livre”, uma organização virtual, é o principal grupo convocador do protesto. A página do movimento dá os nomes de seus colunistas e coordenadores nos Estados. Segundo o The Economist, o grupo foi “fundado no último ano para promover as respostas do livre mercado para os problemas do país”.

Entre os “colunistas” do MBL estão Luan Sperandio Teixeira, que é acadêmico do curso de Direito Universidade Federal do Espírito Santo e colaborador da rede Estudantes Pela Liberdade (EPL) do Espírito Santo; Fabio Ostermann, que é coordenador do mesmo movimento no Rio Grande do Sul, fiscal do Instituto de Estudos Empresariais (IEE) e diretor executivo do Instituto Ordem Livre, co-fundador da rede Estudantes Pela Liberdade (EPL), tendo sido o primeiro presidente de seu Conselho Consultivo, e atualmente, Diretor de Relações Institucionais do Instituto Liberal (IL).

Outros participantes são Rafael Bolsoni do Partido Novo e do EPL; Juliano Torres que se define como empreendedor intelectual, do Partido Novo, do Partido Libertários, e do EPL.

Segundo o perfil de Torres no Linkedin, sua formação acadêmica foi no Atlas Leadership Academy. Outro integrante com essa formação é Fábio Osterman, que participou também do Koch Summer Fellow no Institute for Humane Studies.

A Oscip Estudantes pela Liberdade é a filial brasileira do Students for Liberty, uma organização financiada pelos irmãos Koch para convencer o mundo estudantil da justeza de suas gananciosas propostas. O presidente do Conselho Executivo é Rafael Rota Dal Molin, que além de ser da Universidade de Santa Maria, é oficial de material bélico (2º tenente QMB) na guarnição local.

Outras das frentes dos irmãos Koch são a Atlas Economic Research Foundation, que patrocina a Leadership Academy, e o Institute for Humane Studies, às quais os integrantes do MBL estão ligados.

Entre as atividades danosas dos irmão encontra-se o roubo de 5 milhões de barris de petróleo em uma reserva indígena (que acarretou uma multa de 25 milhões de dólares do governo americano) e outra multa de 1,5 milhões de dólares pela interferência em eleições na Califórnia. O Greenpeace considera os irmãos opositores destacados da luta contra as mudanças climáticas. Os Koch foram multados em 30 milhões de dólares em 300 vazamentos de óleo.

As Koch Industries têm suas principais atividades ligadas à exploração de óleo e gás, oleodutos, refinação e produção de produtos químicos derivados e fertilizantes. Com esse leque de atividades não é difícil imaginar o seu interesse no Brasil — a Petrobras é claro.

Seus apaniguados não escondem esse fato.

O MBL, que surgiu em apoio à campanha de Aécio Neves, não esconde o que pretende com a manifestação: “O principal objetivo do movimento, no momento, é derrubar o PT, a maior nêmesis da liberdade e da democracia que assombra o nosso país” disseram Kim Kataguiri e Renan Santos em um gongórico e pretensioso artigo na Folha de S.Paulo.

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BRASIL ESPÉRANÇA edson tadeu09:04
les não querem ser confundidos com PSDB, que identificam com o outro movimento: “os caras do Vem Pra Rua são mais velhos, mais ricos e têm o PSDB por trás” diz Renan Santos. “Eles vão pro protesto sem pedir impeachment. É como fumar maconha sem tragar”.

Kataguiri não se incomoda que seja o PMDB a ascender ao poder: “O PMDB é corrupto, mas o PT é totalitário”. Mas Pedro Mercante Souto, outro dos porta-vozes do MBL, foi candidato a deputado federal no Rio de Janeiro pelo PSDB (com apenas 0,10% dos votos não se elegeu).

Apesar do distanciamento do PSDB a manifestação do dia 15 parece ser apenas uma nova tentativa de 3º turno, mas como vimos ela esconde uma grande negociata. “Business as usual”.

PS do Viomundo: Os Koch Brothers são os maiores financiadores da extrema-direita nos Estados Unidos, Tea Party et al. Plantaram, dentre outros think-tanks, o Cato Institute. Controlam a maior petrolífera privada do planeta, com faturamento de U$ 100 bilhões. Para saber mais sobre eles (em inglês) clique aqui, aqui, aqui, aqui , aqui,aqui, aqui e aqui. O pai do clã foi um dos impulsionadores da John Birch Society, uma sociedade anticomunista que se opôs às campanhas pelos direitos civis nos anos 60. É famosa nos EUA a oposição deles aos sindicatos e ao salário mínimo; isso, enquanto faturam U$ 13 milhões por dia! Para vídeos do Democracy Now sobre or irmãos Koch, clique aqui, aqui e aqui.

Resumão: “Os irmãos Koch são o que os Estados Unidos tem de mais próximo dos oligarcas russos. Eles juntam controle sobre a economia e sobre o Estado, usando este último para enriquecer gerando ganhos privados com perdas públicas. A idéia que eles tem de ‘economia de mercado’ é comprar autoridades de governo e os bens públicos que eles privatizam a preço de banana”. Já imaginaram estes caras botando a mão no pré-sal?

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Tina11:05
Muito dinheiro rolou nesse dia 15

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BRASIL ESPÉRANÇA edson tadeu17:29
Multimilionário George Soros admite sua responsabilidade no golpe de Estado da Ucrânia
Mundo -
Categoria: Direitos nacionais e imperialismo
Publicado em Domingo, 01 Junho 2014 00:56
310514 george-sorosUcrânia - Jaque al Neoliberalismo - [Tradução do Diário Liberdade] Esta é uma prova mais de como os ricos governam o mundo: o multimilionário húngaro-estadunidense George Soros reconheceu que é responsável por estabelecer uma fundação na Ucrânia que contribuiu para a queda do governante legítimo e para a tomada do poder por uma junta 'eleita' pelo Departamento de Estado.
Em uma entrevista ao canal CNN, Soros reconheceu que durante as revoluções de 1989 financiou atividades dos dissidentes e grupos da sociedade civil no este da Europa, Polônia e a República Checa, pelo que o jornalista lhe perguntou: "Está você fazendo coisas similares na Ucrânia?".
"Criei uma fundação na Ucrânia antes de que se independizasse da Rússia. E a fundação tem estado funcionando desde então e jogou um papel importante nos acontecimentos atuais", respondeu Soros.

O portal InfoWars publicou que é bem sabido, embora muitos meios de comunicação evitem mencioná-lo: que Soros trabalhou estreitamente com a USAID, a Fundação Nacional para a Democracia (que agora faz trabalhos anteriormente atribuídos à CIA), o Instituto Republicano Internacional, o Instituto Nacional Democrata para Assuntos Internacionais, a Casa da Liberdade (Freedom House) e o Instituto Albert Einstein com o fim de incitar a uma série de revoluções 'de cores' na Europa Oriental e Ásia Central depois da dissolução da União Soviética.
Muitos dos participantes em manifestações do Euromaidan em Kiev eram membros dessa ONG ou foram treinados pelas mesmas organizações não governamentais nas numerosas oficinas e conferências patrocinados pela Fundação da Renascença Internacional de Soros (IRF, International Renaissance Foundation), e pelos diversos institutos e fundações da Sociedade Aberta (Open Society), segundo publica o portal The New American. A IRF, fundada e financiada pelo multimilionário, gaba-se de que fez "mais que qualquer outra organização" para "a transformação democrática" da Ucrânia, agrega.
Não obstante, esta transformação levou a uma situação em que ultras de direita controlam os serviços de segurança da Ucrânia. Em abril anunciou-se que o secretário do Conselho da Segurança Nacional e de Defesa da Ucrânia, Andréi Parubiy, e outros líderes do golpe de Estado estavam trabalhando com o FBI e a CIA para derrotar os que se opõem ao Governo autoproclamado. Além disso, indica Inforwars, a operação militar de Kiev com seu caráter violento, incluindo o incêndio na Casa dos Sindicatos em Odesa que se saldou com dezenas de mortes, também pode ser atribuído diretamente ao ativismo de George Soros e de diversas organizações não governamentais.

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BRASIL ESPÉRANÇA edson tadeu17:31
Medida de FHC "abriu porteira" para corrupção na Petrobras, diz Cunha824
Do UOL, em São Paulo

16/03/201523h32 > Atualizada 17/03/201513h15
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O presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), afirmou nesta segunda-feira (16), em entrevista ao programa "Roda Viva", da "TV Cultura", que o escândalo de corrupção na Petrobras teve início na primeira gestão de Fernando Henrique Cardoso (1995-1998), que teria aberto "a porteira da corrupção ao ignorar a lei de licitação nº 8.666", que teria facilitado a formação de cartel na petrolífera.

Em 1998, no primeiro mandato de FHC, foi publicado o decreto 2.745, que regulamentou o regime diferenciado simplificado de contratações da Petrobras.

"A Petrobras passou a obedecer a um regulamento próprio, que permitia a licitação por carta-convite por empresas cadastradas previamente na própria Petrobras. É claro que é uma desculpa até palatável, pois a Petrobras precisa competir no mercado internacional, mas ao mesmo tempo abriu a porteira para a corrupção, pois o diretor podia escolher quem ele convidava e permitir que as empresas combinassem a quem se beneficiava, as empresas podiam combinar o seu preço", disse.

Nesta terça-feira, o ex-presidente rebateu Eduardo Cunha e atribuiu a corrupção na Petrobras aos governos do PT.

Ao tentar explicar uma declaração dada mais cedo ao jornal "El País", de que "a corrupção está no governo, não está no Parlamento", Cunha afirmou que mesmo que haja deputados investigados por crimes de corrupção, foi o governo federal que teria dado condições para os crimes investigados na operação Lava Jato fossem cometidos.

"Se eventualmente alguém se beneficiou, esses vão pagar, mas essa situação não existiria se não fosse o poder Executivo, não foi o Congresso que fez cartel", afirmou.

Em fevereiro, ex-gerente da Petrobras Pedro Barusco afirmou à Polícia Federal quecomeçou a receber propina da SBM Offshore --empresa holandesa fornecedora da petrolífera-- em 1997, ainda durante o governo do tucano. A investigação da gestão da Petrobras no período de FHC é parte da estratégia petista dentro da CPI da estatal para constranger a oposição. Apesar da declaração, foi uma medida de Cunha, como presidente da Casa, que barrou a apuração dos casos no período da gestão FHC.

O parlamentar também rebateu a frase de Dilma que "a corrupção é uma senhora idosa", que não pode ser atribuída apenas ao seu governo. "Acho essa imagem muito boa, suave. Eu a colocaria [a corrupção] mais como um câncer e deve ser extirpado", disse.

Sob suspeita
Cunha também reiterou que não se afastaria do cargo mesmo se houvesse uma grande mobilização popular exigindo sua saída. O parlamentar é um dos nomes citados na lista do procurador-geral Rodrigo Janot com 47 políticos que serão investigados pela operação Lava Jato.

"É óbvio que eu não me afastaria, pois não vejo culpabilidade", diz Cunha, que sempre defendeu sua inocência e acusa o Ministério Público de "escolher a quem investigar". "Já respondi a dois inquéritos, e ambos foram arquivados."

O peemedebista também explicou sua oposição em relação ao governo Dilma. Apesar do partido de Cunha ser da base aliada, o presidente da Câmara tem mostrado uma postura de enfrentamento ao Planalto, ao contrariar os pedidos do governo e colocar uma pauta própria nas votações da Casa. Apesar disso, o ajuste fiscal que o governo quer promover não será impedido, diz ele. "Se depender de mim, não".

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BRASIL ESPÉRANÇA edson tadeu17:31
"Não estamos escolhendo o PT como adversário, o PT me escolheu como adversário", disse, referindo-se à última eleição para presidente da Câmara, da qual Cunha se sagrou vencedor contra Arlindo Chinaglia (PT-SP). Apesar disso, ele afirma que a presidente não é sua adversária política.

"O que eu quis dizer é que a crise não é culpa de Dilma, mas também não é do Congresso", disse. Ele disse ainda que "o PT precisa aderir ao governo". Ele disse ainda que o desgaste do PT não é responsabilidade dele, mas sim de práticas adotadas pelo partido desde quando chegou ao poder, em 2003. "Eles [PT] fazem tudo aquilo que eles pensavam que nós fazíamos", disse Cunha

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BRASIL ESPÉRANÇA edson tadeu17:34
Banestado

Com o Banestado o escândalo foi ainda maior. O maior desvio de dinheiro na história do Paraná chega a de 19 bilhões de reais durante o governo Jaime Lerner, com a quebra do Banestado, um dos bancos mais fortes e promissores do país, com 70 anos de trabalho financiando o progresso do nosso Estado. A “quebra” do Banestado foi um processo rápido e serviu para enriquecer quadrilhas organizadas e políticos de dentro e de fora do banco.
O Banestado foi quebrado numa espécie de “queima de arquivo” para esconder falcatruas e roubalheiras com o dinheiro público. O Doleiro Alberto Youssef preso na Operação Lava Jato nos anos que se seguiram confessou que entregava dinheiro vivo, fruto da roubalheira, ao ex-governador e deputados da sua base de apoio na Assembleia Legislativa do Estado do Paraná.
Políticos como José Serra (PSDB) e Jorge Bornhausen (DEM) constam de relatórios da Polícia Federal que mostram a existência de ordens de pagamento e registros de movimentações financeiras do esquema de lavagem de US$ 30 bilhões por meio da agência bancárias do Banestado de Foz do Iguaçu (PR).

Entre 1996 e 2000, a conta do PSDB recebeu US$ 176,8 milhões

Um dos principais documentos é o dossiê AIJ 000/03, de 11 de abril de 2003, assinado pelo perito criminal da Polícia Federal Renato Rodrigues Barbosa – que chegou ao ministro da Justiça, Márcio Thomaz Bastos, com um carimbo de “confidencial”. O perito e o delegado José Francisco Castilho Neto identificaram pessoas físicas e jurídicas que estariam usando o esquema de remessa de dinheiro do Brasil para o exterior.
O dossiê AIJ000/03 traz a indicação de José Serra, o mesmo nome do ex-ministro da Saúde e ex-presidenciável tucano. O AIJ004 aponta apenas S. Motta, que os policiais suspeitam ser o ex-ministro das Comunicações Sérgio Motta, que já morreu. **O dossiê AIJ001 mostra transações financeiras do senador Jorge Konder Bornhausen, então presidente nacional do PFL, hoje DEM, e do seu irmão Paulo Konder Bornhausen. Já o dossiê AIJ002 aponta o nome do empreiteiro Wigberto Tartuce, ex-deputado federal por Brasília.
No caso de José Serra, há extratos fornecidos pelo banco americano JP Morgan Chase. O nome do ex-ministro, que segundo relatório dos policiais pode ser um homônimo, surge em uma ordem de pagamento internacional de US$ 15.688. O dinheiro teria saído de uma conta denominada “Tucano” e sido transferido para a conta 1050140210, da empresa Rabagi Limited, no Helm Bank de Miami, nos EUA. Serra é apontado como o remetente dos recursos. Isto seria uma indicação de que ele teria poderes para movimentar diretamente a conta Tucano. Entre 1996 e 2000, essa conta recebeu US$ 176,8 milhões, segundo a PF.

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Respostas

Jaqueline Kâmar09:14
Delegado Custódio fala em 30 bilhões de desvio no Banestado.

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BRASIL ESPÉRANÇA edson tadeu17:34
PSDB movimentou US$ 176,8 milhões em conta secreta da HSBC entre 1996 e 2000‏

PSDB movimentou US$ 176,8 milhões em conta secreta da HSBC entre 1996 e 2000
edson tadeu santos reis tadeu 19/03/2015 Remover sinalizador desta mensagem

PSDB movimentou US$ 176,8 milhões em conta secreta da HSBC entre 1996 e 2000
PSDB movimentou US$ 176,8 milhões em conta secreta da HSBC entre 1996 e 2000
HSBC

POLITICA

SONEGAÇÃO

SUIÇA
2/20/2015 - Comente este artigo

O HSBC está no centro de um vasto escândalo de fraude fiscal e lavagem de capitais e é objeto de uma investigação penal na Europa toda.

Por Redação

Duas grandes roubalheiras que comprometeram o progresso e o desenvolvimento do povo paranaense para favorecer políticos corruptos pode ser desvendado no caso Suiçalão. A quebra do Banestado e a venda do Bamerindus seguiram roteiros parecidos, favorecendo verdadeiras quadrilhas organizadas em torno da política local, estadual e nacional.
Na verdade, os maiores ladrões do Brasil não estão nas penitenciárias e delegacias, mas soltos, nas colunas sociais.
O Bamerindus, em 1997, presidido na época por José Eduardo de Andrade Vieira, sofria ataques sistemáticos da mídia e boatos sobre possível inadimplência. Em alguns setores e corredores palacianos dava-se como certa a “quebra do Bamerindus”. Entretanto, a realidade era outra, o banco paranaense tinha 1.241 agências, ativos de mais de 10 bilhões de reais e uma das maiores e rentáveis seguradoras do país.
O que aconteceu para que o banco fosse entregue de mão beijada ao HSBC? Hoje, finalmente, o livro “Privataria Tucana” revela os bastidores da campanha para tirar o Bamerindus dos paranaenses: o ex-ministro das Comunicações, Sérgio Motta, havia pedido 100 milhões de reais ao banqueiro José Eduardo de Andrade Vieira como doação para a campanha de FHC. O banqueiro disse não, embora colocasse avião com piloto à disposição da campanha e fizesse outras doações em dinheiro.
Meses depois da campanha o HSBC recebeu dinheiro do governo Fernando Henrique Cardoso (PSDB) – na surdinha – para comprar o Bamerindus: 431,8 milhões de reais do Banco Central foram entregues ao HSBC para reestruturar o Bamerindus e saldar dívidas de reclamações trabalhistas. Além do dinheiro, o Banco Central limpou a parte problemática da carteira imobiliária, repassada para a Caixa Econômica Federal, que por sua vez recebeu 2,5 bilhões do Proer. Ou seja, o Brasil comprou o Bamerindus para o HSBC e o Paraná perdeu um dos maiores bancos do país.

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